quinta-feira, junho 02, 2005

Sinto-me deprimida, dizia-me Adélia.
Pudera eu ter estado mais presente naquela omniciente explosão de fibrilhas contráctis ao sabor de suculentos rios de saliva, esperma e suor humano. A cor amarelada da água ainda manchava a tua reputação. Souberas tu seres *alguém* nesta vida?

- Que horas são? Tenho de ir.
Dizia Adélia.

(O tempo não passa, o tempo não passam o tempo não passa, o tempo não passa)

Eu não estava contente.
Não tivera ninguém com quem andar naquele dia. Não tivera ninguém. Tonto o ser que tento não ser. Pudera eu ser tontura de ser. Infelizmente sou tolo tonto.
Só só só.
Gaio reconfortavelmente ria-se do meu displicente desabafo. (Ainda que o sexo tivesses funcionado como um abafo à nossa miseribelidade)

Eu continuava a votar sim por cavalos brancos. Não por outras coisas demais.
Não é a crista do unicórnio que escorre água a coisa mais bela do mundo?
Não me venhas tu dizer que não gostaste de ver a TUA membrana quebrada!!
Tu bem o sabes. Não queres é admitir. Estou profundamente aborrecido pelo teu jogo estúpido. É enervantemente irresistível. No mínimo. Mas não tens qualquer tipo de ética.

G sempre foi o acorde do nosso jogo sexual.

1 Comments:

At 9:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Thanks man.
Olha só vai dar pa ir a lx em julho. Durante este mês vamos ter uma produção do TUM e uma apresentação performance com a Sandra Andrade, Hugo, Sara Madrid e outros no auditório. Dps digo-te mais! Abração!

 

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