quarta-feira, junho 01, 2005

"Perdidos pelo corredor nauseabundo sedentos de nudez,pernas, braços, mãos, sorrisos, sussurros...

O início tinha começado...Movimentos de CorposTranspirados...Suor...Lágrimas talvez...Sangue não. O movimento, o movimento. Só existia o movimento. Recúos e avanços...para atingir o climax.

" Já a Adélia, inimiga minha de longa data, sussurrou-me: "As amigas já não são o que eram. Não há ser mais só que a mulher, que compreende toda a máquina universalde criação e morte, e no entanto despreza o próprioconhecimento e a amizade feminina. Só confio em ti,meu amigo."

Caminhava-se para o climax. "O mais potente músculo.... , a lingua percorria o corpo, e o ondular dos corpos tornara-se intenso!! Um vai e vem de ritmos um atrás de outro conduziam o imenso afuxo de sangue ao principal orgão da cabeça.

Estava perto.... o não e o querer vir!

Uh! Ai. Ai. Ai. Ui! Ah! Uuuu! O relaxamento de milhares e milhares de fibrilhas, sarcómeros e músculos. Enfim, o sangue!!!!!!

" Adélia sentia-se censurada. Amada. Suada. Fodida. Estranha"

Saímos da floresta em direcção ao lago. Esquecemos acasa com o corredor nauseabundo, os corpos suados.... o pote de ferro, as árvores. O rio cá fora corria cortando a mata, tomámos um banho refrescante.

Por fim um lavar de almas. Voamos, do outro lado as mesmas pessoas, os mesmos olhares a agonizante vida!