segunda-feira, setembro 26, 2005

As palavras sabem tão a pouco, repetimos
São doces mas não mo digas por palavras
Eu vou lê-las no teu sorriso enigmático
Mergulhar dentro do caleidoscópio mágico dos teus olhos
Onde os vultos misteriosos dos nossos pedacinhos segredam
As palavras enrolam-se
As palavras enrolam-se

Eu quero trincar nos teus espinhos e saborearmos tudo
Tocar no absoluto e aparvalharmo-nos de contemplação
De sôfregas lágrimas que se vertem
Do sôfrego tocar de novo na nudez da alma
Exposeste-me as feridas profundas e eu agradeco-te
Sinceramente
Quero que o faças de novo
Deixo-te que me dês tudo

Tocar no absoluto e aparvalharmo-nos de contemplação