quarta-feira, janeiro 04, 2006

Arco
E retiro para o arco, no qual me sento
Só, a sós com o silêncio belo da natureza
A solidão que me arrasta para aqui, para este local de culto e paz
E nele choro as lágrimas de mel que derramo por um sonho que foge

Persistente a chuva que cai, e molha de verde húmido a paisagem de carvalhos velhos
As folhagens flamejantes a cintilar em sintonia com aquilo que sonho
Com os meus olhos fechados...
Com as minhas mãos a desejar um amor que não existe...

E debruço-me deixando cair ao rio as lágrimas que aqui passam....